dando a volta ao redor do Sol: nove doze avos ou 270°

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Maio de 2014

Para comemorar os nove meses da Manu fomos para Cunha, no interior do estado. Nós já conhecíamos a cidade, mas nunca acampamos por lá. Cunha é conhecida por seus diversos atelies de cerâmica e por suas cachoeiras.

Saímos de casa na sexta-feira pela manhã e paramos para almoçar na estrada. Como a Manu já almoça bem, levamos a comida dela pronta daqui de casa e comemos todos no trailer, no estacionamento de um posto/restaurante na estrada. Pegamos uns lanches para nós no restaurante e comemos tranquilos dentro do trailer.

Chegamos no camping Chacra Zen no meio da tarde e fomos recebidos pelo simpático Nirav. O camping é simples, mas super bem cuidado, tem um ambiente muito gostoso e fica em um lugar lindo.

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No sábado o dia estava nublado e aproveitamos para descer para Paraty. Cunha e Paraty são ligadas por uma estrada de +- 10 km. Essa estrada era de terra e não era qualquer um que encarava. Nós já tínhamos feito esse percurso várias vezes, inclusive com a Manu na barriga. É um percurso bem legal, cercado por natureza, em área preservada. Agora o governo do Estado do RJ está asfaltando toda a estrada e já pegamos uma parte pronta. Quando estiver concluído, vai facilitar bastante a subida e descida dos veículos, o que é bom, mas também uma pena, já que vai perder um pouco a graça.

Em Paraty passeamos pelo centro histórico e a cidade estava bem cheia, pois estava tendo o Bourbon Festival, um festival de música de jazz, blues e soul. Almoçamos por lá, matei a vontade dos doces de rua que eu adoro e voltamos para o camping em Cunha.

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Domingo amanheceu com o tempo bem melhor e fomos até o Parque Estadual da Serra do Mar. Para chegar ao parque é preciso pegar a rodovia no sentido Paraty e entrar para uma estrada de terra de aproximadamente 20 km, com trechos bastante escorregadios. O parque conta com uma guarita e com um sede, e não há nenhuma taxa de visitação. Na sede tem banheiros, anfiteatro e é lá que as trilhas são agendadas. São três trilhas no parque, sendo que duas delas são guiadas. Fizemos a trilha não guiada, de 1,7km, duração de +-1h, e vai beirando o rio Paraibuna e volta por dentro da mata.

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Voltando do parque passamos na Fazenda Aracatu, onde tem uma loja/café bem simpática, onde eles vendem produtos caseiros: queijos, salames, e sorvetes artesanais divinos! Depois passamos no O Lavandário, um local de cultivo de lavanda. O local é aberto à visitação e não cobra entrada. O lugar é incrível e o perfume da plantação é maravilhoso!

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Saímos do camping no dia seguinte de manhã, um pouco no meio da manhã e chegamos em casa no meio da tarde.

Total rodado: 741 km

 

 

 

dando a volta ao redor do Sol: oito doze avos ou 240°

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Abril de 2014

Oito meses da Manu e feriado da Páscoa. Escolhemos um lugar pra ir onde pudéssemos comemorar mais um mês de vida da nossa pequena, mas que também nos trouxesse aconchego para colocarmos no lugar, dentro de nós, tudo aquilo que precisava ser reacomodado perante as mudanças que fizemos na nossa vida nesse último mês. Páscoa é renascimento, né? E nós renascemos, renascemos com a Manu, renascemos PELA Manu.

Escolhemos Campos do Jordão, nossa “casa” de inverno nesses quase 10 anos que estamos juntos, um lugar que nós adoramos, um lugar que poderíamos ficar entocados no camping. O camping que ficamos lá é do CCB e está bastante abandonado, funcionando apenas o básico. Não tem cantina e o único atrativo, não menos importante, é a natureza mesmo. O que nós gostamos de Campos do Jordão não é do agito da cidade, que na verdade até nos incomoda. Gostamos do sossego do camping, das araucárias em abundância, dos passarinhos que vão no comedouro que fizemos lá no camping. E que a Manu só conhecia de dentro da barriga.

nossa casinha na montanha

nossa casinha na montanha

Saímos de casa na quarta-feira à tarde e no final da tarde já estávamos lá. Passamos todo o feriado ali no camping, sem passeios, só curtindo a natureza, nos curtindo, aproveitando a companhia dos amigos que sempre encontramos por lá, nos maravilhando com cada coisa nova que a Manu passa a fazer, com o milagre da vida acontecendo bem ali embaixo do nosso nariz. Ah, e claro, colhendo os pinhões que despencavam aos montes lá de cima das araucárias. Voltamos para casa cheios de pinhões fresquinhos e sem agrotóxicos!

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na janela da sala

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que também é a janela do quarto

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depois da bagunça…

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ela adora a geladeira

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fondue no frio embaixo do toldo!

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friiiio!

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ursinho

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fazendo bagunça com meu amigo

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Voltamos para casa na segunda-feira, saímos na hora do almoço e chegamos no meio da tarde.

Total rodado: 497 km

 

dando a volta ao redor do Sol: sete doze avos ou 210°

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Março de 2014

Sétimo mês. O tempo vem voando. Com o sétimo mês da Manu, meu 31º aniversário.

Escolhemos um lugar perto de São Paulo, já que seria apenas um fim de semana. Eu queria conhecer esse camping já fazia um tempo, mas nunca tínhamos ido porque esse camping é exclusivo para barracas. Mas como seria um fim de semana comum, ligamos lá e permitiram que fôssemos, uma vez que nosso trailer é pequeno, cabe na vaga de um carro. Para quem quiser ir para esse camping e não for de barraca, aconselho ligar antes e ver se eles permitem, já que o camping tem um espaço limitado e nós ficamos com o trailer na área onde os carros estacionam.

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Bom, o camping em questão é o Canto dos Pássaros, que é um camping muito bom, cercado de natureza, às margens do rio do Peixe e super bem cuidado. Existe a opção de diária incluindo café da manhã, pela qual optamos, e vale muito a pena. O café é delicioso, com produtos da terra e feitos por eles mesmos. Tudo fresquinho, cheiroso e saudável.

Chegamos no camping à tarde, depois de 3 horas de viagem e de uma chuva torrencial da estrada, que felizmente cessou quando chegamos. Arrumamos as coisas e ficamos por ali mesmo, já que a chuva voltou.

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no camping

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café da manhã, com direito à companhia da Katrina, a gata do camping

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No dia seguinte estava nublado e saímos para passear. Fomos conhecer a cidade e depois fomos até a cachoeira Pedro Davi, que por ser bem próxima da cidade tem um caráter mais de passar o dia, o que não agrada tanto a gente. Continuamos na estrada de terra e fomos até a Serra das Águas, onde tem criação de trutas e um restaurante, num lugar bem bonito e onde almoçamos. Vale o passeio pela estrada de terra com uma paisagem bem bonita. Voltamos para o camping no meio da tarde e por lá ficamos, curtindo o camping e a natureza de lá, o que por si só já vale muito a pena. SFX tem vários passeios para fazer, mas que ficaram para uma próxima, já que estava um tempo chuvoso e nublado e os passeios são todos em meio à natureza.

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indo ver a cachoeira

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na cachoeira

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acho que eu gostei

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no restaurante

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a vista do restaurante

No domingo, como estava chovendo, saímos do camping na hora do almoço, paramos em Monteiro Lobato, compramos um saci e uma Emília pra Manu e seguimos viagem, chegando em casa no meio da tarde.

Total rodado: 374 km