420° ou quase isso

DSC_5529 Outubro de 2014 Dia das crianças a gente passa brincando… então levamos a Manu pra brincar na praia! Aproveitamos a ocasião para fazer algo que já queríamos ter feito há tempos, que era levar a Manu pra acampar de barraca. Na verdade íamos fazer isso em novembro do ano passado, nesse mesmo camping, mas na época o camping já estava cheio e não conseguimos fazer reserva. Pra gente, que hoje acampa de trailer, era muito importante que a Manu acampasse logo de barraca, para que ela vivesse essa experiência e experimentasse coisas diferentes.Foi assim que eu comecei a acampar, há dez anos atrás, foi assim que eu me apaixonei pelo universo campista. Eu, particularmente, adoro a barraca, principalmente dormir na barraca. É lógico que o trailer traz comodidades muito legais, como a praticidade de estar quase tudo pronto, ter seu próprio banheiro e cozinha, estar longe do chão em dias de chuvas fortes. Mas eu ADORO dormir na barraca, e estava com saudades de acampar assim. Acampar de barraca é muito legal e pode ser muito confortável também, desde que haja uma organização prévia. Para quem nunca acampou e quer se aventurar, o MaCamp conta com um excelente guia para iniciantes. Antes de ir, é importante pesquisar sobre o camping escolhido e entrar em contato com o estabelecimento para ver se está aberto/funcionando. Nunca vá pra um camping sem ligar antes, se você não quiser ter dor de cabeça. O camping escolhido foi o Itamambuca Eco Resort, em Ubatuba, SP. Esse camping é considerado, em muitos lugares, um camping 5 estrelas. Tem lugar até que diz que é o melhor camping do Brasil, o que na minha opinião não é verdade. O camping é sim muito bom, já que tem uma localização privilegiadíssima, fica entre dois braços de rio, os mesmos que separam o camping da praia. Fora a localização, o serviço e a infra-estrutura são bons, o que se deve mais ao fato de o camping estar dentro de um resort (esse sim 5 estrelas) do que pelo camping em si. Os banheiros são bons, mas são antigos, e dos 5 chuveiros quentes do banheiro feminino, apenas dois de fato esquentavam, sendo que um deles saía uns 5 jatos de água, pois estava com os furinhos todos entupidos. Reclamamos na administração, que nada fez, e essa falta de atendimento ao campista conta muito na hora de classificar um camping como excelente. O restaurante que atende à área do camping estava fechado, pois só abre em alta temporada, mesmo tendo mais de 50 barracas naquele final de semana. Tirando essas coisas, que para o campista de verdade são de suma importância, o camping ainda sim é muito bom, principalmente por sua localização, e vale a pena a visita. E pretendemos sim voltar lá. Ah, ia me esquecendo. Antes de ir é preciso entrar em contato com eles e fazer uma reserva, pagando 50% antecipadamente. É preciso fazer reserva porque caso você chegue lá e o camping esteja lotado, você não vai nem poder entrar, o que já aconteceu conosco uma vez.

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a entrada do camping pela praia

a praia

a praia

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camping

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camping

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o rio e a praia vistos de onde montamos a barraca

Quanto ao que levar: em primeiro lugar, não se assuste com o fato de haver um bebê ou criança envolvidos no acampamento, porque eles não exigem grandes coisas nem grandes tralhas. Crianças são simples, aprenda com elas! Geralmente quem complica é o adulto, que também é o dono/dependente da tralha. Criança precisa de atenção, de carinho, uma área sombreada e comida de qualidade, além de uma malinha com roupas e os produtos de higiene. Todo o resto necessário para acampar independe de haver ou não criança envolvida. Algumas dicas: não leve carrinho de bebê, um milhão de brinquedos, banheira. O carrinho de bebê vai ocupar um espaço precioso e, sinceramente, é desnecessário, principalmente se o destino for a praia. Um sling ou canguru são mais que suficientes, e vão tornar passeios e caminhadas muito mais fáceis, tanto na questão do acesso aos lugares quanto no fator aconchego/sono. Se o bebê for bem pequeno, também dá pra usar o bebê conforto que obrigatoriamente será levado em uma viagem de carro, não ocupando assim espaço extra. Brinquedos, leve o mínimo possível, que possa ser usado para a criança se distrair no carro durante a viagem e no caso de praia, algum baldinho ou coisa parecida. Lembre-se que a viagem por si só já é um grande atrativo para a criança, que ela terá todo um novo espaço para ser explorado. Abra espaço para que a criança interaja com a natureza e as possíveis novas amizades que o camping proporcionará. Na hora do banho, organize um esquema com a pessoa que te acompanhar na viagem, seja o pai/mãe, um parente ou amigo: leve o bebê/criança para tomar banho com você, no colo mesmo, e peça para a outra pessoa pegá-lo quando terminar, para que você possa tomar o seu próprio banho. Aqui em casa a Manu toma banho no chuveiro com a gente desde os 15 dias de vida e sempre foi muito tranquilo. No camping nós fizemos assim: eu ia de biquini para o banho com a Manu, e enquanto dava banho nela o Marcos tomava o banho dele no banheiro ao lado. Quando eu terminava, vestia um roupão na Manu e enrolava uma toalha nela e o Marcos a pegava na porta do banheiro feminino, e ia com ela para a barraca para vesti-la, enquanto eu voltava pro banheiro e tomava o meu banho, simples assim. Quanto à alimentação, acho que de todos os itens esse deve ser o que pode dar um pouco mais de trabalho, mas mesmo assim não é nenhum bicho de sete cabeças. Quando a Manu só mamava era mais fácil ainda, não precisávamos nos preocupar com nada. Agora que ela já come, a preocupação é garantir uma alimentação de qualidade para ela. A Manu não consome nenhum tipo de comida industrializada, então eu comecei a preparar algumas coisas com antecedência. Fiz um pão caseiro para levar, pão esse que seria o pão que nós consumiríamos e que a Manu também poderia comer se quisesse. Levei alguns potinhos com porções individuas de comida caseira congelada, que acondicionamos em uma caixa térmica com gelo, que na verdade é o item que dá mais trabalho, pois é preciso ficar de olho e colocar mais gelo antes que o anterior acabe. Dá trabalho mas não é um problema, já que geralmente sempre tem gelo à venda nos campings ou em lugares próximos a ele. No caso dessa viagem, até havia gelo à venda no camping, mas acabamos comprando em um mercadinho próximo, e só precisamos colocar mais gelo uma vez nesses 3 dias. No mais, levamos muitas frutas, legumes para cozinhar e arroz. Acho legal deixar para comprar carnes/peixes no local, na quantidade certa para consumir na refeição que será feita. Ah, e claro, levar bastante água para beber! No mais, segue uma lista dos itens que levamos para acampar. Nós geralmente levamos bastante coisa pro camping, porque gostamos de ter um mínimo de conforto. Antes do trailer nós usávamos uma carretinha que rebocávamos com o carro, onde ficavam todos os nossos apetrechos, que não eram poucos. Dessa vez fomos sem carretinha e levamos tudo no porta-malas do carro.

  • barraca
  • lona para colocar embaixo da barraca (no caso esses plásticos pretos, baratinhos, que protegem o piso da barraca e ajuda a não sujar)
  • piso ecológico para colocar em frente à barraca
  • tenda
  • extensão e fio com soquete para iluminação
  • fogareiro e botijão de gás pequeno
  • apetrechos de cozinha: panelas, pratos, talheres, copos, balde, bucha, detergente, etc.
  • mesa pequena
  • cadeiras
  • colchão inflável, travesseiros, roupa de cama (incluindo um cobertor)
  • churrasqueira pequenininha (alguns campings tem churrasqueiras, então é um item dispensável)
  • caixa térmica
  • caixa de mantimentos
  • guarda-sol

Bom, acho que foi isso. São poucas coisas, mas que garantem um acampamento com bastante conforto. Então vamos à viagem! Saímos de casa na sexta pela manhã, almoçamos na estrada, na região do Planalto, antes de descer a serrinha de Taubaté. Cinco horas depois estávamos no camping. Arrumamos as coisas e ainda deu tempo de aproveitar um pouco a praia e Manu tomou seu primeiro banho de rio. Ela amou, ficou eufórica, sem se importar com a água fria.

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nosso acampamento

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Manu estreando a barraca

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Manu estreando o rio

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quem tem medo de água gelada?

Tomamos banho, jantamos e Manu capotou, dormiu super cedo. No meio da madrugada ela acordou, tamanha era a claridade lá fora. Até pensamos que já era de manhã, mas quando olhei no relógio eram 2 horas da madrugada. Fui lá fora olhar e aquele clarão toda vinha da lua, que estava bem ali, em cima de nós, brilhante e prateada, reinando com uma claridade incrível. Manu acendeu, e nós também. Nos agasalhamos, saímos da barraca e fomos dar uma volta na beira do rio pra fazer o sono voltar. O sono voltou e nós dormimos, até acordar com calor e a claridade, agora do sol. O sábado amanheceu lindíssimo, azul sem uma nuvem no céu. Passamos a manhã na praia, entre a água do mar e do rio. Voltamos para o camping para almoçar e assamos uma carne na churrasqueira. À tarde aproveitamos a piscina do camping e à noite teve janta comunitária com uns amigos que fizemos por lá.

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acabando de acordar

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na beira do rio…

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no rio

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na piscina

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na piscina

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na barraca

Domingo amanheceu em meio à névoa e com vento gelado, e assim ficou o resto do dia, céu nublado mas sem chuva. Caminhamos na praia, passeamos pelo camping/resort, almoçamos e fomos dar uma volta de carro. À noite jantamos de novo com os novos amigos do camping.

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na balsinha que atravessa o rio

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caminhando na praia

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pelo camping

DSC_5367          DSC_5379 Segunda o plano era ir embora logo cedo, mas o dia amanheceu lindo, e não deu pra resistir. Aproveitamos que acordamos bem cedo e fomos para a praia, já que a vida é uma só. Ficamos ali no rio e até fizemos stand up paddle na prancha de outros amigos que fizemos por lá.

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o mar

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o mar

de cavalinho

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de cavalinho

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de cavalinho dentro do rio

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no rio

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no rio

Quando o sol já tinha esquentado demais voltamos para o camping, arrumamos nossas coisas e fomos embora. Almoçamos em um restaurante ali perto, compramos cacau fresco e um cacho de banana ouro e subimos a serra. Chegamos em casa no final da tarde, depois de três horas e meia de viagem.

Total rodado: 595 km

dando a volta ao redor do Sol: cinco doze avos ou 150°

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Janeiro de 2014

Na viagem do quinto mês da Manu tínhamos acabado de voltar da outra viagem. Mal tivemos tempo de arrumar todas as coisas. Para não furar a comemoração, escolhemos um camping bem pertinho e aproveitamos para descansar.

Fomos para Araçariguama, no Camping Serra da Estrela. O camping é bom, tem quadras, piscinas. Mas é daqueles campings com cara de condomínio, sabe? Basicamente um camping de equipamentos roda-quadrada, com pequenas construções em volta. Tem muitas vagas para equipamentos em trânsito, geralmente vagas onde um dia algum trailer ficou ali parado. A área do camping está muito bem cuidada, apesar do caráter roda-quadrada do camping. No geral os equipamentos estão bem cuidados e não vimos aquelas aberrações de lonas e construções estranhas que geralmente encontramos quando isso acontece. A área de barracas é razoável e os banheiros também. Poderia melhorar bastante.

Bom, saímos de casa no final da tarde de sexta-feira, e demoramos 1 hora só para conseguir chegar na Castelo. Chegamos no camping de noite, duas horas e meia depois de ter saído de casa. Todo esse tempo para percorrer apenas 61 km!

Como já estava escurecendo, escolhemos uma vaga para trailer, arrumamos as coisas rapidamente e pedimos uma pizza, que foi entregue ali no camping mesmo.

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o primeiro lugar que paramos o trailer

No dia seguinte acordamos e fomos ver direito onde tínhamos parado. O lugar era legal, mas como minha irmã e meu cunhado viriam passar o fim de semana com a gente na barraca, vimos que o banheiro ficava muito longe e mudamos o trailer para um lugar que fosse mais próximo. O ruim desse lugar  é que não tinha árvores, e por isso não tinha sombra! Portanto, foi um fim de semana de muito sol e calor.

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devidamente instalados

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com a titia

Fizemos churrasco, todos aproveitaram muuuuito a piscina do camping e eu a Manu a piscininha dela! E nosso fim de semana e o 5º mesversário da Manu foi assim: tranquilo e de muito sol!

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dormindo depois da piscina

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No domingo saímos do camping no final da tarde e uma hora depois já estávamos em casa!

Total rodado: 127 km

 

dando a volta ao redor do Sol: quatro doze avos ou 120°

arraial_00Dezembro de 2013, Janeiro de 2014

O quarto mês da Manu coincidiu com as festas de fim de ano, então saímos para viajar um pouco antes do que o de costume, aproveitando para garantir uma boa vaga no camping do Rio, que costuma ficar bem cheio nessa época do ano. Saímos de casa no dia 22 de dezembro, um domingo, de manhãzinha. Duas horas depois fizemos uma parada em Taubaté, na casa dos meus tios, o que foi providencial para uma troca de fraldas daquelas com direito a chuveiro e tudo! Ficamos lá por umas duas horas e seguimos viagem, parando para almoçar na estrada. Pegamos um pouco de trânsito na chegada do Rio, na Linha Vermelha, devido a algumas obras. Chegamos no camping do CCB, no Recreio dos Bandeirantes, no finalzinho da tarde, garantindo a última vaga para RVs! Ufa! Por causa do horário de verão o dia ainda estava claro e o calor era grande. Arrumamos tudo e ficamos por lá mesmo.

Esse camping do Rio fica no final do Recreio dos Bandeirantes, em frente à Praia da Macumba. Apenas a avenida separa a praia do camping, que é a última antes do morro que leva à Prainha. O camping fica em área de preservação ambiental, na parte do fundo tem um morro com vegetação preservada, e por isso conta com alguns animais e diversos saguis. É um camping bem grande, com bastante área para barracas, tem muitos trailers roda-quadrada (muitos mesmo!) e algumas vagas para veículos em trânsito.

No Rio, ficamos 10 dias, dias de muito calor. Cada dia que passava, a temperatura no nosso termômetro aumentava um grau, chegando a 41ºC! Nos dias que íamos á praia, íamos de manhã, ficávamos umas 2 horas e voltávamos para o camping. Depois do almoço, quando o calor pegava pra valer, a Manu aproveitava para dormir no fresquinho do ar condicionado do trailer. Depois, como o sol ainda estava alto, ficávamos, eu e ela, tomando banho na piscininha inflável embaixo da sombra do toldo. Só dava para fazer uma caminhada na praia de novo bem no final da tarde, umas 5 ou 6h. Fomos na praia da Macumba (que é a praia do camping), na Prainha, em Grumari, e na loucura de Ipanema super lotada em pleno dia de Natal. Manu molhou seus pezinhos na espuma das águas cariocas que tanto amamos.

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primeiro contato com o mar carioca! praia da macumba

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praia da macumba

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em frente ao camping

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no camping também tem árvore de natal

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todos ceiam

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nina! o primeiro presente de natal

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lá fora tá calor, aqui dentro tá fresquinho!

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na piscina

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dormindo na prainha

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molhando os pés

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grumari

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grumar

Além da praia, fizemos alguns passeios. Fomos na visita guiada ao Sítio Roberto Burle Marx, que vínhamos tentando fazer, sem sucesso, nos últimos anos. Para não dar errado dessa vez, eu já agendei com antecedência aqui em São Paulo mesmo, por email. É sempre bom checar, se for final de ano, os dias que o parque estará aberto, pois eles fecham nos feriados. E as visitas só são feitas mediante reserva, tem horário determinado e tal. Por isso, nem adianta chegar lá sem reserva feita, porque se não estiver no horário não vai rolar, já que as visitas são guiadas. O Sítio Roberto Burle Marx foi doado ao IPHAN pelo próprio paisagista para que suas experiências fossem preservadas e seu legado pudesse ser transmitido a outras pessoas. Nessa ocasião o sítio estava super bem preservado, e tudo funcionou perfeitamente. A taxa de visitação foi de R$10,00 por pessoa, o que inclui o guia. A visita começou às 9:30h e durou 2 horas, e tinha mais umas 10 pessoas junto. O trajeto pelo sítio é percorrido todo a pé, onde se pode conhecer parte da coleção botânica (parte porque o sítio é enorme, são 365.000 m² e a visita é feita em só uma pequena parte dele), a antiga casa do paisagista – hoje museu, uma antiga casa de fazenda; a Capela de Santo Antonio (século XVII) e o ateliê, projeto do arquiteto Acácio Gil Borsoi. A Manu fez todo o passeio no sling junto comigo ou no canguru junto com o pai, ficou tranquila o tempo todo, mamou, dormiu, apreciou a paisagem. Inclusive a parte final da visita, onde temos que descer uma longa escadaria de pedra, foi bem tranquila de se fazer. Como lá é bem úmido e quente, coloquei nela uma calça e uma blusa de manga longa bem levinhas e um chapéu, protegendo-a dos eventuais pernilongos e do sol, já que ainda não usamos nenhum tipo de repelente ou protetor solar nela. Ela não passou calor e saiu de lá intacta!

O sítio fica na Estrada Roberto Burle Marx, nº 2019 – Barra de Guaratiba

O tel: (21) 2410-1412 e o email: visitas.srbm@iphan.gov.br

Para maiores informações: IPHAN e SRBM

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Um dia de manhã fomos ao Parque Guinle, que fica nas Laranjeiras e depois tentamos ir conhecer o MAR – o Museu de Arte do Rio, mas desistimos, pois não havia nenhum estacionamento próximo ao museu e estava um calor gigantesco para ficar andando com a Manu pelo centro em pleno horário de almoço. Fomos então para o Parque Lage, no Jardim Botânico, e almoçamos por lá, voltando para o camping só no finalzinho da tarde.

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parque guinle

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parque guinle

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parque lage

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parque lage

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parque lage

Em outro dia fomos encontrar um casal de amigos queridos na Lagoa Rodrigo de Freitas, caminhamos um pouco, vimos a árvore de natal e depois fomos jantar em restaurante japonês na Barra, depois de uma tentativa frustrada de comer no japonês que fica no Lagoon.

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Dia 31/12 ficamos no camping, fizemos nosso habitual peixinho de fim de ano, a Manu dormiu e só acordou rapidamente com o barulho dos fogos.

No dia seguinte arrumamos as coisas de manhã e antes das 12:00h já estávamos na estrada novamente, rumo à Cabo Frio. Chegamos no camping às 15h, arrumamos as coisas rapidinho e deu tempo de ficar um pouquinho na praia.

Em Cabo Frio ficamos no Camping do Clube Militar. Só foi possível ficar nesse camping porque entramos como convidados de um amigo, uma vez que a entrada só é permitida para associados e seus convidados. O camping é excelente, super limpo, organizado, tem piscina, quadras, uma lagoa e é fronteiro à Praia do Foguete. Você sai do camping direto na areia. Conta com vagas exclusivas RVs.

camping do clube militar

camping do clube militar

Nós já conhecíamos a região, acampamos em um outro camping em Cabo Frio mesmo há 8 anos atrás. Dessa vez fizemos passeios mais leves, já que os principais passeios exigem uma exposição ao sol muito maior do que estávamos dispostos a tomar por causa da Manu. Em Cabo Frio mesmo só ficamos na praia do camping, que é uma praia linda, com água transparente, areia clara, ondas fortes e bastante vento, ideal para prática de surf e kitesurf, mas que exige muita cautela quando com crianças.

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praia do foguete

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praia do foguete

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praia do foguete

Um dia fomos até Búzios, cujo portal fica aproximadamente a 30 km do camping. A cidade estava completamente lotada e pegamos muito trânsito até as praias centrais. Almoçamos na Praia da Armação, fomos até a Igrejinha de Sant’Anna, Praia dos Ossos, demos uma volta de carro e passamos rapidamente pela Praia da Tartaruga, que estava insuportavelmente lotada. Aquela lotação toda na cidade me tirou um pouco do sério e fomos embora.

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praia da armação

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dormindo no mirante

No outro dia fomos até Arraial do Cabo, que fica muito próximo do camping, aproximadamente uns 5 km. A cidade também estava bem cheia, mas mais fácil de rodar que Búzios, mas quase impossível de estacionar. A grande estrela da cidade é o passeio de barco, que não fizemos dessa vez. Mesmo assim, a cidade conta com praias de tirar o fôlego e vistas lindíssimas. Fomos para o Pontal do Atalaia, de onde se tem a vista para vários pontos da cidade, em vários mirantes. O lugar é lindíssimo! Almoçamos em um restaurante com uma bela vista, que fica no caminho das prainhas. Não conseguimos ir até as prainhas, pois chega em um ponto na estrada que fica um pessoal da prefeitura controlando o acesso de carros, e no horário que fomos a praia já estava lotada e não permitiam mais carros. Fomos então até a Praia Grande, onde se chega de carro até a areia. Foi ótimo termos feito isso, pois diferentemente das outras praias, que estavam completamente abarrotadas, ali estava bem vazio, do jeito que a gente gosta. Não deu para entrar na água, que em Arraial é muito gelada, devido ao fenômeno da ressurgência. A água de lá só dá pra encarar depois de ficar embaixo do sol, que esquenta na mesma proporção com que a água gela! Como esse não era o caso dessa vez, ficar só na areia admirando a paisagem também vale a pena!

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mirante no pontal do atalaia

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capotada no restaurante

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praia grande

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praia grande

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mamando na praia… a vida é dura!

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olhos nos olhos

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que medo que a minha mãe me coloque nessa água gelada!

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praia grande

Saímos de Cabo Frio rumo à Paraty, que é o meu lugar favorito no mundo, e espero que seja o da Manu também. Nós vamos para Paraty todos os anos, é como se precisássemos passar por lá para recarregar a alma, sabe? Saímos de Cabo Frio no meio da manhã e chegamos em Paraty, via Rio-Santos, no comecinho da noite, mas com o dia ainda bastante claro. Ficamos no Camping Jabaquara, que é o camping que ficamos sempre. Talvez tenha sido a última vez que ficamos nesse camping, não porque o camping vá acabar, mas porque está cada vez mais complicado ficar lá. O camping não investe em melhoria nenhuma, o campista não é bem tratado, e os preços praticados nos principais feriados é abusivo. Felizmente estão surgindo novos campings que são boas alternativas a ele.

camping jabaquara

camping jabaquara

Em Paraty passeamos bastante pelo centro histórico, fizemos o trecho inicial da estrada para Cunha, passeamos pela praia do Jabaquara. Um dia encontramos uns amigos e fomos até o Centro de Visitantes da Usina Nuclear de Angra dos Reis e na volta paramos na Praia do Corumbê.

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praia do jabaquara, em frente ao camping

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praia do corumbê

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no canal em Paraty

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centro histórico

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capotada dentro do trailer

De Paraty fomos para nossa última parada, Ubatuba. Saímos de Paraty na hora do almoço e chegamos no camping de Ubatuba uma hora e meia depois. Entre o camping de Paraty e o de Ubatuba são 105 km. Ubatuba conta com diversos campings, mas quase nenhum aceita trailers e motorhomes. Ficamos então no Camping do CCB, que fica no sul de Ubatuba, entre as praias Maranduba e Sapê.

camping CCB Ubatuba

camping CCB Ubatuba

Esse camping do CCB de Ubatuba é um dos melhores da rede, a infra-estrutura está em boas condições, a limpeza dos banheiros é frequente, tem segurança, os RVs contam com relógios de luz e pontos para esgoto. Mas os pontos fortes mesmo desse camping são a praia fronteira, a cantina que é muito boa e está sempre funcionando e o fato de, nesse camping, sempre poder contar com o clima do campismo de verdade: sem bagunça, som alto, as pessoas interagindo umas com as outras, as crianças brincando livremente no camping. Geralmente quando ficamos nesse camping usamos os dias para descansar mesmo, curtir a praia, dificilmente saímos. E foi o que fizemos dessa vez também.

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praia do camping

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praia do camping

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na piscina na praia

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água morninha

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capotada na cantina

Vinte dias depois de ter saído de casa, arrumamos nossas coisas para voltar. Saímos do camping bem cedinho e na hora do almoço já estávamos em casa.

A Manu ficou super bem a viagem toda, mesmo sendo vários dias, vários destinos, o que nos rendeu um bom tempo em trânsito. Fez muito sol e calor a viagem inteira e isso não causou nenhum problema: evitávamos sair nos horários críticos, que acabávamos aproveitando para descansar. A piscina foi muito bem utilizada e quebrou um super galho. O fato da Manu só mamar no peito também é um grande facilitador, o alimento dela estava sempre pronto para a hora que ela quisesse. Em dias de muito calor a livre demanda é ainda mais importante, pois o bebê quem regula suas necessidades, e assim você tem certeza que ele está sempre hidratado. Acho que posso dizer que ela também aproveitou bastante a viagem: interage cada vez mais, brincou bastante, principalmente na água, é fortíssima candidata a miss simpatia, fazendo sucesso em TODOS os lugares, com TODAS as pessoas. Está enorme e gorducha, o que me deixa muito feliz por vê-la tão saudável e tranquila. E principalmente por sentir que ela também está feliz com a vida que temos escolhido para nós.

Total rodado: 2.144 km