dando a volta ao redor do Sol: quatro doze avos ou 120°

arraial_00Dezembro de 2013, Janeiro de 2014

O quarto mês da Manu coincidiu com as festas de fim de ano, então saímos para viajar um pouco antes do que o de costume, aproveitando para garantir uma boa vaga no camping do Rio, que costuma ficar bem cheio nessa época do ano. Saímos de casa no dia 22 de dezembro, um domingo, de manhãzinha. Duas horas depois fizemos uma parada em Taubaté, na casa dos meus tios, o que foi providencial para uma troca de fraldas daquelas com direito a chuveiro e tudo! Ficamos lá por umas duas horas e seguimos viagem, parando para almoçar na estrada. Pegamos um pouco de trânsito na chegada do Rio, na Linha Vermelha, devido a algumas obras. Chegamos no camping do CCB, no Recreio dos Bandeirantes, no finalzinho da tarde, garantindo a última vaga para RVs! Ufa! Por causa do horário de verão o dia ainda estava claro e o calor era grande. Arrumamos tudo e ficamos por lá mesmo.

Esse camping do Rio fica no final do Recreio dos Bandeirantes, em frente à Praia da Macumba. Apenas a avenida separa a praia do camping, que é a última antes do morro que leva à Prainha. O camping fica em área de preservação ambiental, na parte do fundo tem um morro com vegetação preservada, e por isso conta com alguns animais e diversos saguis. É um camping bem grande, com bastante área para barracas, tem muitos trailers roda-quadrada (muitos mesmo!) e algumas vagas para veículos em trânsito.

No Rio, ficamos 10 dias, dias de muito calor. Cada dia que passava, a temperatura no nosso termômetro aumentava um grau, chegando a 41ºC! Nos dias que íamos á praia, íamos de manhã, ficávamos umas 2 horas e voltávamos para o camping. Depois do almoço, quando o calor pegava pra valer, a Manu aproveitava para dormir no fresquinho do ar condicionado do trailer. Depois, como o sol ainda estava alto, ficávamos, eu e ela, tomando banho na piscininha inflável embaixo da sombra do toldo. Só dava para fazer uma caminhada na praia de novo bem no final da tarde, umas 5 ou 6h. Fomos na praia da Macumba (que é a praia do camping), na Prainha, em Grumari, e na loucura de Ipanema super lotada em pleno dia de Natal. Manu molhou seus pezinhos na espuma das águas cariocas que tanto amamos.

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primeiro contato com o mar carioca! praia da macumba

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praia da macumba

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em frente ao camping

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no camping também tem árvore de natal

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todos ceiam

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nina! o primeiro presente de natal

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lá fora tá calor, aqui dentro tá fresquinho!

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na piscina

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dormindo na prainha

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molhando os pés

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grumari

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grumar

Além da praia, fizemos alguns passeios. Fomos na visita guiada ao Sítio Roberto Burle Marx, que vínhamos tentando fazer, sem sucesso, nos últimos anos. Para não dar errado dessa vez, eu já agendei com antecedência aqui em São Paulo mesmo, por email. É sempre bom checar, se for final de ano, os dias que o parque estará aberto, pois eles fecham nos feriados. E as visitas só são feitas mediante reserva, tem horário determinado e tal. Por isso, nem adianta chegar lá sem reserva feita, porque se não estiver no horário não vai rolar, já que as visitas são guiadas. O Sítio Roberto Burle Marx foi doado ao IPHAN pelo próprio paisagista para que suas experiências fossem preservadas e seu legado pudesse ser transmitido a outras pessoas. Nessa ocasião o sítio estava super bem preservado, e tudo funcionou perfeitamente. A taxa de visitação foi de R$10,00 por pessoa, o que inclui o guia. A visita começou às 9:30h e durou 2 horas, e tinha mais umas 10 pessoas junto. O trajeto pelo sítio é percorrido todo a pé, onde se pode conhecer parte da coleção botânica (parte porque o sítio é enorme, são 365.000 m² e a visita é feita em só uma pequena parte dele), a antiga casa do paisagista – hoje museu, uma antiga casa de fazenda; a Capela de Santo Antonio (século XVII) e o ateliê, projeto do arquiteto Acácio Gil Borsoi. A Manu fez todo o passeio no sling junto comigo ou no canguru junto com o pai, ficou tranquila o tempo todo, mamou, dormiu, apreciou a paisagem. Inclusive a parte final da visita, onde temos que descer uma longa escadaria de pedra, foi bem tranquila de se fazer. Como lá é bem úmido e quente, coloquei nela uma calça e uma blusa de manga longa bem levinhas e um chapéu, protegendo-a dos eventuais pernilongos e do sol, já que ainda não usamos nenhum tipo de repelente ou protetor solar nela. Ela não passou calor e saiu de lá intacta!

O sítio fica na Estrada Roberto Burle Marx, nº 2019 – Barra de Guaratiba

O tel: (21) 2410-1412 e o email: visitas.srbm@iphan.gov.br

Para maiores informações: IPHAN e SRBM

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Um dia de manhã fomos ao Parque Guinle, que fica nas Laranjeiras e depois tentamos ir conhecer o MAR – o Museu de Arte do Rio, mas desistimos, pois não havia nenhum estacionamento próximo ao museu e estava um calor gigantesco para ficar andando com a Manu pelo centro em pleno horário de almoço. Fomos então para o Parque Lage, no Jardim Botânico, e almoçamos por lá, voltando para o camping só no finalzinho da tarde.

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parque guinle

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parque guinle

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parque lage

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parque lage

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parque lage

Em outro dia fomos encontrar um casal de amigos queridos na Lagoa Rodrigo de Freitas, caminhamos um pouco, vimos a árvore de natal e depois fomos jantar em restaurante japonês na Barra, depois de uma tentativa frustrada de comer no japonês que fica no Lagoon.

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Dia 31/12 ficamos no camping, fizemos nosso habitual peixinho de fim de ano, a Manu dormiu e só acordou rapidamente com o barulho dos fogos.

No dia seguinte arrumamos as coisas de manhã e antes das 12:00h já estávamos na estrada novamente, rumo à Cabo Frio. Chegamos no camping às 15h, arrumamos as coisas rapidinho e deu tempo de ficar um pouquinho na praia.

Em Cabo Frio ficamos no Camping do Clube Militar. Só foi possível ficar nesse camping porque entramos como convidados de um amigo, uma vez que a entrada só é permitida para associados e seus convidados. O camping é excelente, super limpo, organizado, tem piscina, quadras, uma lagoa e é fronteiro à Praia do Foguete. Você sai do camping direto na areia. Conta com vagas exclusivas RVs.

camping do clube militar

camping do clube militar

Nós já conhecíamos a região, acampamos em um outro camping em Cabo Frio mesmo há 8 anos atrás. Dessa vez fizemos passeios mais leves, já que os principais passeios exigem uma exposição ao sol muito maior do que estávamos dispostos a tomar por causa da Manu. Em Cabo Frio mesmo só ficamos na praia do camping, que é uma praia linda, com água transparente, areia clara, ondas fortes e bastante vento, ideal para prática de surf e kitesurf, mas que exige muita cautela quando com crianças.

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praia do foguete

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praia do foguete

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praia do foguete

Um dia fomos até Búzios, cujo portal fica aproximadamente a 30 km do camping. A cidade estava completamente lotada e pegamos muito trânsito até as praias centrais. Almoçamos na Praia da Armação, fomos até a Igrejinha de Sant’Anna, Praia dos Ossos, demos uma volta de carro e passamos rapidamente pela Praia da Tartaruga, que estava insuportavelmente lotada. Aquela lotação toda na cidade me tirou um pouco do sério e fomos embora.

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praia da armação

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dormindo no mirante

No outro dia fomos até Arraial do Cabo, que fica muito próximo do camping, aproximadamente uns 5 km. A cidade também estava bem cheia, mas mais fácil de rodar que Búzios, mas quase impossível de estacionar. A grande estrela da cidade é o passeio de barco, que não fizemos dessa vez. Mesmo assim, a cidade conta com praias de tirar o fôlego e vistas lindíssimas. Fomos para o Pontal do Atalaia, de onde se tem a vista para vários pontos da cidade, em vários mirantes. O lugar é lindíssimo! Almoçamos em um restaurante com uma bela vista, que fica no caminho das prainhas. Não conseguimos ir até as prainhas, pois chega em um ponto na estrada que fica um pessoal da prefeitura controlando o acesso de carros, e no horário que fomos a praia já estava lotada e não permitiam mais carros. Fomos então até a Praia Grande, onde se chega de carro até a areia. Foi ótimo termos feito isso, pois diferentemente das outras praias, que estavam completamente abarrotadas, ali estava bem vazio, do jeito que a gente gosta. Não deu para entrar na água, que em Arraial é muito gelada, devido ao fenômeno da ressurgência. A água de lá só dá pra encarar depois de ficar embaixo do sol, que esquenta na mesma proporção com que a água gela! Como esse não era o caso dessa vez, ficar só na areia admirando a paisagem também vale a pena!

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mirante no pontal do atalaia

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capotada no restaurante

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praia grande

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praia grande

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mamando na praia… a vida é dura!

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olhos nos olhos

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que medo que a minha mãe me coloque nessa água gelada!

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praia grande

Saímos de Cabo Frio rumo à Paraty, que é o meu lugar favorito no mundo, e espero que seja o da Manu também. Nós vamos para Paraty todos os anos, é como se precisássemos passar por lá para recarregar a alma, sabe? Saímos de Cabo Frio no meio da manhã e chegamos em Paraty, via Rio-Santos, no comecinho da noite, mas com o dia ainda bastante claro. Ficamos no Camping Jabaquara, que é o camping que ficamos sempre. Talvez tenha sido a última vez que ficamos nesse camping, não porque o camping vá acabar, mas porque está cada vez mais complicado ficar lá. O camping não investe em melhoria nenhuma, o campista não é bem tratado, e os preços praticados nos principais feriados é abusivo. Felizmente estão surgindo novos campings que são boas alternativas a ele.

camping jabaquara

camping jabaquara

Em Paraty passeamos bastante pelo centro histórico, fizemos o trecho inicial da estrada para Cunha, passeamos pela praia do Jabaquara. Um dia encontramos uns amigos e fomos até o Centro de Visitantes da Usina Nuclear de Angra dos Reis e na volta paramos na Praia do Corumbê.

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praia do jabaquara, em frente ao camping

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praia do corumbê

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no canal em Paraty

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centro histórico

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capotada dentro do trailer

De Paraty fomos para nossa última parada, Ubatuba. Saímos de Paraty na hora do almoço e chegamos no camping de Ubatuba uma hora e meia depois. Entre o camping de Paraty e o de Ubatuba são 105 km. Ubatuba conta com diversos campings, mas quase nenhum aceita trailers e motorhomes. Ficamos então no Camping do CCB, que fica no sul de Ubatuba, entre as praias Maranduba e Sapê.

camping CCB Ubatuba

camping CCB Ubatuba

Esse camping do CCB de Ubatuba é um dos melhores da rede, a infra-estrutura está em boas condições, a limpeza dos banheiros é frequente, tem segurança, os RVs contam com relógios de luz e pontos para esgoto. Mas os pontos fortes mesmo desse camping são a praia fronteira, a cantina que é muito boa e está sempre funcionando e o fato de, nesse camping, sempre poder contar com o clima do campismo de verdade: sem bagunça, som alto, as pessoas interagindo umas com as outras, as crianças brincando livremente no camping. Geralmente quando ficamos nesse camping usamos os dias para descansar mesmo, curtir a praia, dificilmente saímos. E foi o que fizemos dessa vez também.

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praia do camping

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praia do camping

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na piscina na praia

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água morninha

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capotada na cantina

Vinte dias depois de ter saído de casa, arrumamos nossas coisas para voltar. Saímos do camping bem cedinho e na hora do almoço já estávamos em casa.

A Manu ficou super bem a viagem toda, mesmo sendo vários dias, vários destinos, o que nos rendeu um bom tempo em trânsito. Fez muito sol e calor a viagem inteira e isso não causou nenhum problema: evitávamos sair nos horários críticos, que acabávamos aproveitando para descansar. A piscina foi muito bem utilizada e quebrou um super galho. O fato da Manu só mamar no peito também é um grande facilitador, o alimento dela estava sempre pronto para a hora que ela quisesse. Em dias de muito calor a livre demanda é ainda mais importante, pois o bebê quem regula suas necessidades, e assim você tem certeza que ele está sempre hidratado. Acho que posso dizer que ela também aproveitou bastante a viagem: interage cada vez mais, brincou bastante, principalmente na água, é fortíssima candidata a miss simpatia, fazendo sucesso em TODOS os lugares, com TODAS as pessoas. Está enorme e gorducha, o que me deixa muito feliz por vê-la tão saudável e tranquila. E principalmente por sentir que ela também está feliz com a vida que temos escolhido para nós.

Total rodado: 2.144 km

 

 

dando a volta ao redor do Sol: três doze avos ou 90°

DSC_9885Novembro de 2013

Para comemorar os 3 meses da Manu resolvemos que iríamos para a praia. Afinal, já estava fazendo calor (não um calor escaldante, ainda) e ela aos 3 meses já vinha conquistando novos movimentos e já interagia bastante, então achamos que seria legal levá-la para conhecer o mar. Aproveitamos o feriado de 15 de novembro e antecipamos um pouquinho a comemoração. Escolhemos Bertioga, onde tem o camping do CCB, que fica bem perto de São Paulo. O camping faz fronteira com a areia da praia, que ali em frente é bem sossegada, com uma longa faixa de areia que é usada praticamente só pelos campistas, já que o camping fica em uma área resguardada por vegetação e sem urbanização ao seu redor.

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Saímos de casa no dia anterior ao feriado propriamente dito, ainda de manhã, para evitarmos o trânsito caótico que se instala na cidade nessas ocasiões. Uma coisa que de fato mudou na nossa rotina de viagem com o nascimento da Manu foi que agora nós não conseguimos mais sair cedíssimo para viajar, como sempre fazíamos. Primeiro porque, por escolha mesmo, eu evito ficar acordando ela muito cedo, acho judiação, até porque ela costuma acordar mais tarde, é o padrão de sono dela. Talvez quando ela deixar de ser bebê e for maiorzinha e já puder entender o que está acontecendo, a gente passe a acordá-la mais cedo para viajar, mas por enquanto evitamos. E segundo porque nunca sabemos o tempo que vamos levar para acordar, fazer as nossas coisas e depois acordá-la, trocar, dar mamá, essas coisas todas, que envolvem muitas variantes e não é nem de longe uma ciência exata. Mesmo assim, saímos de casa no meio da manhã e em duas horas estávamos no camping.

Essa foi a segunda vez que acampamos nesse camping. Na primeira ocasião, ficamos com o trailer em um lugar que não tinha sombra de árvore nenhuma, e quase cozinhamos lá dentro, definitivamente o ventilador não dava conta. Dessa vez com a Manu, mesmo tendo instalado um ar condicionado no trailer, não dava para correr esse risco. Até porque, mesmo que ficássemos com o ar condicionado lá dentro, precisávamos também que o toldo ficasse em área de sombra, para podermos aproveitar lá fora com ela, já que com um bebê não dá para passar o dia todo na praia. Paramos embaixo de um chapéu de sol com uma sombra maravilhosa e sequer ligamos o ar condicionado. Esse é um fator importante a se observar quando você acampa com um bebê ou criança. Escolher um camping que tenha árvores que forneçam boa sombra é imprescindível, porque você acaba passando mais tempo no seu equipamento (não importa qual seja, barraca, trailer, motorhome), e nada como a sombra de uma boa árvore para ficar com o bebê ao ar livre, que é o intuito primordial do camping, além de tornar mais agradável os períodos que forem passados dentro do equipamento, basicamente as horas de sono, que no caso dos bebês também precisam acontecer durante o dia.

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Nesse camping especificamente tem uma questão com a água, que não chega a ser um problema. Por ser captada de um rio que corre ao lado do camping, a água é salobra e um pouco marrom, principalmente em dias que chove muito. Os banheiros do camping são excelentes, foram reformados recentemente e bem modernos em relação ao padrão dos outros campings da rede CCB. Nos banheiros a pressão da água é grande e são banhos bastante caudalosos, o que atenua bastante essa cor da água, e por isso não vejo problemas na hora do banho. Talvez na hora de escovar os dentes das crianças pequenas seja bom usar a água que é levada para beber, já que eles ainda engolem bastante água nesse processo de escovação. Já para nós, que tomamos banho no trailer, tomamos alguns cuidados. No trailer temos uma caixa d’água, que é abastecida com a água do camping. Dessa maneira a água fica ali parada, e as eventuais sujeiras da água vão ficando depositadas no fundo da caixa. Como a Manu toma banho no chuveiro com a gente, cai bastante água no rosto dela, consequentemente na boca. Para evitarmos eventuais problemas e para tranquilizar a minha neurose, instalamos dois filtros na entrada de água do trailer. Um que usamos sempre, em qualquer camping, que não deixa grandes partículas de sujeira entrar (e assim evita que algum resíduo obstrua o aquecedor de água, que é a gás) e um outro desses que usamos em casa, que retira o cloro e torna a água potável. Nessa viagem também usamos solução de hipoclorito na água da caixa d’água, o que provavelmente foi um certo exagero da nossa parte. Mas de qualquer forma, acho que esses exageros são válidos se isso trouxer tranquilidade para a viagem, e claro, se não forem exageros que demandem grandes ações, para a viagem não virar uma epopeia desgastante.

Dessa vez ficamos 5 dias, já que era um feriado prolongado. Tivemos dias de sol e muito calor, mas nos últimos dois dias o tempo mudou e praticamente só choveu. Nos dias de sol, íamos para a praia com a Manu de manhã, e ali ficávamos uma hora mais ou menos, embaixo do guarda-sol. Quando passava das 11h e o sol começava a ficar mais quente, voltávamos para o trailer. Depois voltávamos para a praia mais para o final da tarde, depois das 16h, e íamos caminhar com a Manu no canguru, que dormia loguinho. Ainda não foi dessa vez que ela entrou no mar, só molhamos seu pezinho. A água ainda estava bem gelada e apesar do calor ventava bastante. No dia que choveu fomos até o centro da cidade, andamos um pouco pela praia principal, e voltamos para o camping, onde passamos a maior parte do tempo no trailer. Ficar dentro do trailer não foi um problema, porque agora ela já interage bastante com a gente, então dava para brincar com ela e o espaço da cama ainda era suficiente para ela se divertir. Às vezes ela ficava meio entediada e eu saía com ela para andar pelo camping.

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Nessa viagem foi a que ela melhor dormiu, dormindo 12h seguidas e dormindo sozinha durante a tarde, coisa que ela raramente faz em casa. A impressão que eu tenho é que no camping ela fica tranquila porque é quando nós estamos tranquilos. Também porque a qualidade da atenção e da presença que damos para ela é diferente da de casa, quando sempre tem alguma coisa para se fazer, sem falar que em casa sempre estamos mais cansados.

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Deixamos para voltar para casa na segunda-feira de manhã, depois que toda a loucura de trânsito da volta pós feriado passasse. Saímos do camping no meio da manhã e chegamos em casa 2:20h depois. Esse também é um fator que muda quando você vai viajar com bebês/crianças. A ida/volta precisam ser planejados a fim de evitar os piores dias e horários de trânsito nas datas que incluem feriados. Para nós especificamente isso não mudou muito, porque é algo que a gente já fazia quase sempre, principalmente depois que passamos a acampar com o trailer, e ainda mais quando no percurso existem serras para subir ou descer.

Total rodado: 313 km

 

 

dando a volta ao redor do Sol: dois doze avos ou 60°

DSC_9429 Outubro de 2013

Para comemorar o segundo mês da Manu, fomos para Monte Verde – MG, a quase 200 km de casa. Uma cidade de serra, com clima ameno, a 1554 m de altitude. Saímos de casa pelo horário do almoço, e demoramos 4 horas para chegar no camping (levando em conta que demoramos 1 hora de casa até a Via Dutra), parando para almoçar na estrada. O Marcos foi comprar o almoço e eu fiquei no carro com a Manu e comi ali mesmo.

Ficamos no camping Recanto dos Bambus, que é um camping simples, mas os proprietários são muito hospitaleiros, além de ficar em um lugar super bonito, rodeado de montanhas. No camping eles servem café da manhã, coisa que geralmente não acontece na maioria dos campings, um café simples e bem gostoso, café de sítio mesmo. O camping fica a 3 km da entrada da cidade.

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O centro da cidade se resume basicamente a uma avenida, que você pode percorrer a pé tranquilamente, com várias lojas e restaurantes. Almoçamos no restaurante Chopp do Fritz, que é anexo à cervejaria de mesmo nome. Depois do almoço fomos conhecer a fábrica de cervejas, com a Manu no sling. Ela dormiu praticamente o tempo todo da visita. Na estrada no caminho para o camping tem uma loja chamada Chalé da Tania, que tem um monte de delícias mineiras para comprar, queijos, doces e embutidos, e vale bastante a pena. Também fomos na cidade à noite, que faz bem mais frio e é bem gostoso para passear e aproveitar os bares e restaurantes.

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Aproveitamos bastante o camping, caminhamos pelas redondezas, fizemos churrasco. A Manu mais uma vez ficou super bem, dormiu ótimamente, aproveitou bastante o tempo ao ar livre, em meio à natureza. É muito, muito tranquilo viajar com bebê novinho. Dentro do sling ela dorme quase que o tempo todo, mama ali mesmo, e dá para fazer vários passeios tranquilos. Só temos o cuidado de evitar os horários de sol muito quente. Na volta pra casa demoramos aproximadamente 3 horas, saindo de lá no meio da tarde. A Manu dormiu o tempo todo, só acordou quando já estávamos estacionando o trailer.

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Total rodado: 439 km