540º – quase lá

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Fevereiro de 2015

Os quase 18 meses da Manu coincidiram com o Carnaval. Viajar no carnaval é sempre uma operação complexa, principalmente com crianças. Ouso dizer que é o feriado em que os campings mais enchem, as estradas ficam congestionadas, as pessoas enlouquecidas, tudo concentrado em quatro dias, os últimos quatro dias antes do ano finalmente começar pra valer.

Geralmente nós evitamos de descer pra praia nessas ocasiões, mas não conseguimos pensar em uma outra opção que fosse perto de São Paulo, que não estivesse lotada e que proporcionasse água pra Manu poder curtir o restinho do verão. Acabamos fazendo algo que não gostamos muito de fazer: repetimos um destino que tínhamos acabado de visitar. Depois de pensar e ponderar, decidimos ir pra Ubatuba, no CCB, tal qual a última parada da nossa última viagem. Mesmo sendo na praia, mesmo com o camping estando lotado, o CCB sempre é uma boa opção nessas circunstâncias, pois são campings com regras e frequentados por campistas familiares, e sabíamos que lá não haveria a algazarra que acontece em muitos campings particulares em datas como o carnaval.

Por causa disso, nem tenho muito para descrever dessa viagem: passamos dias tranquilos de muitas nuvens, pouco sol, bons amigos e muito descanso. A Manu se esbaldou na água e na areia, tomou banho de chuva e brincou com os amiguinhos.

Vamos às fotos:

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Total rodado: 462,20 km

480º – parte IV

no mar

no mar

Janeiro de 2015 – Quarta parada, Ubatuba, SP

Saímos de Paraty no meio da manhã rumo ao nosso último destino de férias, a vizinha Ubatuba. Chegamos ao camping do CCB exatas duas horas depois. Apesar de vizinhas, 100 km separam o centro de Paraty da praia do Sapê, no litoral sul de Ubatuba, onde fica o camping (não, ele não fica na praia de Maranduba, apesar de ser conhecido dessa maneira). Por causa do trailer, do trânsito da alta temporada e do fato de o percurso por Ubatuba ser todo pela orla que atravessa a cidade, esse trajeto sempre acaba demorando mesmo. Até por isso geralmente optamos por fazer uma última parada das nossas viagens ali, quebrando um pouco o tempo de viagem total, já que se deslocar pelo litoral norte paulista é quase sempre bastante demorado.

Chegamos no camping no horário do almoço, procuramos uma vaga para instalar o trailer (o camping estava lotado, quase não haviam vagas para RVs), conseguimos ajuda de outros campistas para colocarmos o nosso trailer na vaga à mão, pois escolhemos uma vaga onde não era possível colocar o trailer com o carro, já que essa era a única vaga disponível com sombra. Trailer no lugar, fomos almoçar na cantina do camping, que oferece almoço no sistema self-service e à noite serve lanches e pizzas (que são muito bons, por sinal).

Depois de almoçarmos, terminamos de arrumar as coisas e a Manu tirou sua soneca da tarde, para depois irmos para a praia, que é fronteira ao camping. Passamos cinco dias sem sair do camping, apenas atravessando a rodovia à pé para ir até o supermercado. Nesses dias, a rotina era basicamente a mesma: praia de manhã, piscina embaixo do toldo, praia à tarde, piscina de novo.

Parar nesse camping e passar vários dias ali foi uma escolha que fizemos observando uma demanda e uma necessidade da Manu, dentro do que era possível a nós fazermos naquele momento. A Manu adora água, adora mesmo. E na vida que a gente leva morando em São Paulo esse contato com a água não existe. Queríamos um lugar onde ela pudesse realmente aproveitar o estar na água, de preferência que essa água estivesse na natureza, em sua forma original. Existem vários campings com piscinas, mas não era esse o tipo de experiência que queríamos, até porque nessas épocas os campings estão todos lotados, e as piscinas também. Para crianças esse camping do CCB é ideal, pois a praia é fronteira, a água transparente e por várias vezes chega a estar morna e quase não tem ondas. A Manu se esbaldou, no mar e na areia. E quando o sol apertava voltávamos para debaixo do toldo do nosso trailer e ficávamos na piscina inflável por um bom tempo, já que o calor não deu trégua nenhum dia!

Vamos às fotos:

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a única foto que temos do nosso acampamento, com a árvore (bendita!!) na frente…

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camping visto do mar

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compenetrada levando suas tralhas pra praia

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daqui uns anos ao invés da bóia vai ser a prancha, que ela mesma faz questão de levar

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indo pro mar

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indo pro mar

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vem onda, vem….

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veio…

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água transparente

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olha a onda…

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bagunceira

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mamar no mar pode e ainda rima!

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no colo do papai

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vamos na ilha?

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limpinha….

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a piscina que causava inveja na vizinhança

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aqui tá fresquinho

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e não é que coube todo mundo?

Cinco dias depois era hora de voltarmos para casa e nos despedirmos das férias. Saímos do camping numa segunda-feira de manhã (pegar a estrada num domingo de verão no litoral norte estava totalmente fora de cogitação) e menos de cinco horas depois estávamos em casa

Total parcial rodado: 324 km

Total rodado: 1790 km

(para ver a parte I, clique AQUI)

(para ver a parte II, clique AQUI)

(para ver a parte III, clique AQUI)

(para ver nossa estada nesse camping há um ano atrás, clique AQUI)

480º – parte III

centro histórico

centro histórico

Janeiro de 2015 – Terceira parada, Paraty, RJ

Saímos do camping em Bananal no meio da manhã, descemos a Estrada do Sertão e rumamos para Paraty, via Barra Mansa. Cinco horas depois e 1.300m de altitude mais baixos, chegamos à Paraty. Dessa vez o camping escolhido foi o Portal de Paraty, já que o outro camping onde sempre ficávamos tem deixado muito a desejar no quesito atendimento, além de praticar preços abusivos se levarmos em conta o que é oferecido. Já havíamos visitado o Portal e gostamos bastante, além dos relatos positivos que recebemos de pessoas que acamparam por lá. O camping Portal de Paraty fica na avenida principal e em seu terreno se encontra o antigo portal, que era a entrada principal da cidade antigamente. O camping é todo sombreado por árvores centenárias, faz divisa com o rio nos fundos, o terreno é plano e o atendimento é um dos grandes diferenciais. Os proprietários circulam pelo camping o tempo todo e são super solícitos a qualquer necessidade dos campistas. Além das árvores, conta com área com cobertura para quem quiser montar a barraca embaixo nos dias de chuva, tenda com televisão, wi-fi e a cozinha coletiva mais completa que nós já vimos!

Como já conhecemos bem a cidade, aproveitamos esses dias para descansar, passear pelo centro histórico, andar na areia das praias urbanas, rodar um pouco pelas estradas de terra para observar a natureza, curtir o mar em Trindade.

A nossa relação com a cidade é muito afetiva, Paraty faz parte da nossa história como casal. Olhar a baía cheia de barcos, a Igreja com a porta sempre fechada, descobrir um novo velho detalhe do casario, a ilhota em frente à praia do Jabaquara, as cachoeiras na estrada para Cunha e do Corisco, os carrinhos de doce, a lojinha dos balões… isso tudo acabou fazendo parte de nós. Vamos à Paraty não para visitar uma cidade, mas para visitar a nós mesmos, porque a cada ano que passa deixamos um pedaço de nós ali. Um pedaço que não sobreviveria na selva de pedras e que deixamos ali depositado naquela baía rodeada por morros verdes, sendo cuidado por aquele ar quente e úmido.

Dos dias na cidade não tem muita história pra contar, só fotos. Então vamos a elas:

 

no cais

no cais

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depois de uma pequena trilha, chegando na praia do cachadaço, em Trindade

 

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praia do cachadaço, em Trindade

 

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praia do cachadaço, em Trindade

 

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praia do cachadaço, em Trindade

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico – o carrinho de doces com o qual eu sonho o ano inteiro!

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

capotada depois de um dia de passeios

capotada depois de um dia de passeios

Cinco dias depois arrumamos novamente nossas coisas e voltamos pra estrada, para nossa última parada das férias: Ubatuba.

Total parcial rodado: 446 km

Continua…

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