840º

Florianópolis, SC, dezembro/2015 – janeiro/2016

Foram 21 dias de férias, todos eles no Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis. Nós nunca ficamos tanto tempo em um lugar só, mas dessa vez precisávamos descansar, economizar, e também sossegar um pouco, deixar a Manu se acostumar a uma rotina que não fosse a de casa, mas bem próxima à natureza. Amigos foram feitos – grandes e pequenos, surgiram novas brincadeiras, novos sabores foram experimentados, assim como seus nomes, cores e texturas. Viajar nos ensina muito, mesmo quando se viaja para lugares que já conhecemos. Viajar ensina MUITO à Manu, numa eficiência que nem nos meus dias mais esforçados eu poderia alcançar. Não existe nada, técnica, esforço ou pedagogia que substitua a vivência. Nem livros, fotos ou vídeos que cheguem aos pés do que é ver com os próprios olhos, a uma distância que permita o toque das mãos e os cheiros alcançando o nariz. Nada ensina mais sobre a vida do que viver a vida lá fora, de verdade, onde cai a chuva e o calor do sol pode queimar a pele. Lá fora, do lado convexo da bolha. No lugar onde, infelizmente, nós não estamos na maior parte do tempo.

a nossa casa em qualquer lugar / autonomia e prática são sinônimos / com a colega “hermana”, numa comunicação linda de ver, que pouco dependia de palavras, mas que acontecia principalmente no olhar, no toque, no corpo todo em movimento

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660º – 705º – parte VIII – Morretes e Antonina

A parte I da viagem está nesse post AQUI.

A parte II da viagem está nesse post AQUI.

A parte III da viagem está nesse post AQUI.

A parte IV da viagem está nesse post AQUI.

A parte V da viagem está nesse post AQUI.

A parte VI da viagem está nesse post AQUI.

A parte VII da viagem está nesse post AQUI.

Essa é a última parte da viagem (ufa!)! Sempre que descemos pro sul fazemos essa parada estratégica em Morretes e Antonina, cidades paranaenses vizinhas, aliviando o percurso e matando a vontade de um belo barreado. Sempre ficamos em Morretes, que tem campings bem simples. Dessa vez nem cogitamos ficar no camping que ficávamos das outras vezes, pois eles tratam o campista muito mal. Como estávamos de trailer tínhamos mais liberdade e seria mais fácil encarar campings mais precários. Dessa vez ficamos no Camping Recanto Dona Amélia, que é um camping bem simples, mas fica na beira do rio e em área de preservação. Mesmo assim encaramos dormir com o trailer na cidade duas noites, a primeira e a última. Literalmente como naquela música, nós dormimos na praça!

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parada em Barra Velha, SC, para apreciar o mar, antes de seguir viagem para Morretes

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660º – 705º – parte VI – Urubici

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Urubici

A parte I da viagem está nesse post AQUI.

A parte II da viagem está nesse post AQUI.

A parte III da viagem está nesse post AQUI.

A parte IV da viagem está nesse post AQUI.

A parte V da viagem está nesse post AQUI.

Em Urubici ficamos no Camping Arroio do Engenho, um lugar muito gostoso que já havíamos visitado quando estivemos por lá há 10 anos atrás, mas sem acampar. Saímos cedo de São José dos Ausentes e rumamos para Urubici, um bom trecho por estrada de terra, nos fazendo andar bem devagar. Passamos por Bom Jardim da Serra e fomos até o Mirante da Serra do Rio do Rastro, que naquele dia estava completamente encoberto, sendo difícil até mesmo chegar até ele, tão densa era a neblina. Chegamos em Urubici no meio da tarde.

Em Urubici fizemos a Serra do Corvo Branco, descendo até Grão Pará pela estrada que estava interditada e por onde na verdade não deveríamos descer, o que rendeu altas doses de adrenalina nos trechos de lamaçal. Também fomos até o Morro da Igreja, de onde se vê a Pedra Furada, conhecemos a Cachoeira do Avencal, as pinturas rupestres e mais algumas rotas rurais da região. Também fomos até Urupema, considerada uma das cidades mais frias do país, e São Joaquim, mas destas não temos fotos devido a problemas num cartão de memória fajuto. Voltamos a Bom Jardim da Serra e subimos a Serra do Rio do Rastro, que conseguimos ver metade (a sorte é que já a conhecíamos da viagem anterior). Fizemos a trilha da cachoeira que tem dentro do camping e é lindíssima, valendo a pena mesmo para quem não acampar por lá.

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devidamente instalados

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a primeira tentativa de descer o Corvo Branco

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