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Manu à mesa

Nessa última semana uma informação importante foi bastante compartilhada na minha linha do tempo das redes sociais: a importância de se fermentar os grãos integrais, a fim de neutralizar os anti-nutrientes presentes nos mesmos. O que foi compartilhado na verdade chamava a atenção para o fato de que NÃO é mais saudável comer pão integral ou arroz integral do que o pão branco ou arroz branco, tentando nos lembrar para a importância de nos colocar como responsáveis pelas nossas escolhas em relação à alimentação, não consumindo o que a indústria vende como saúde, embalado em rótulos atraentes e, na maioria das vezes, mentirosos. Na verdade o que foi compartilhado trazia a informação de que grãos integrais, sejam eles quais forem, PRECISAM passar por um processo de neutralização dos fitatos, esses danados que roubam nutrientes do nosso organismo. Se isso não for possível, que se consuma os grãos refinados: arroz e farinha de trigo brancos.

Aqui em casa qualquer grão integral (arroz, feijões, grão-de-bico, lentilha) ficam 24h de molho na água com algum meio ácido: limão, soro de iogurte, vinagre. Se não rolou de colocar o arroz de molho a tempo, vamos de arroz branco, enriquecendo-o com chia ou linhaça e/ou algum legume. Para os pães, sempre caseiros, a mesma coisa: farinha integral pede pão com fermentação natural (levain), que nesse calorão que tem feito, leva pelo menos 8h, mas geralmente faço de um dia pro outro.

Como não sou especialista no assunto, deixo o link para quem é. Clicando AQUI você vai ter uma explicação detalhada da importância da fermentação dos grãos. Aproveite e navegue pelo site todo, tem muita informação bacana. Nunca, nunca é tarde para ajustar nossas condutas.

E para quem acha que tudo isso é um grande exagero, segue abaixo as fotos do arroz e do feijão que eu fiz hoje. Ah, e importante, a água do molho precisa ser jogada fora!

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arroz integral e feijão preto – olha a camada de espuma!

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arroz integral e feijão preto 

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arroz integral

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feijão carioca

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feijão carioca

 

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Manu à mesa

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Creme de chia: banana em rodelas congelada + leite de coco batido na hora sem coar + chia hidratada no leite de coco + tâmara + alfarroba

* receita daqui. A receita original é chamada de pudim, mas não acho q isso seja um pudim, por isso chamei de creme. Substituí o cacau por alfarroba pois ainda não dou cacau pra Manu, e a alfarroba cumpre bem a função.

480º – parte IV

no mar

no mar

Janeiro de 2015 – Quarta parada, Ubatuba, SP

Saímos de Paraty no meio da manhã rumo ao nosso último destino de férias, a vizinha Ubatuba. Chegamos ao camping do CCB exatas duas horas depois. Apesar de vizinhas, 100 km separam o centro de Paraty da praia do Sapê, no litoral sul de Ubatuba, onde fica o camping (não, ele não fica na praia de Maranduba, apesar de ser conhecido dessa maneira). Por causa do trailer, do trânsito da alta temporada e do fato de o percurso por Ubatuba ser todo pela orla que atravessa a cidade, esse trajeto sempre acaba demorando mesmo. Até por isso geralmente optamos por fazer uma última parada das nossas viagens ali, quebrando um pouco o tempo de viagem total, já que se deslocar pelo litoral norte paulista é quase sempre bastante demorado.

Chegamos no camping no horário do almoço, procuramos uma vaga para instalar o trailer (o camping estava lotado, quase não haviam vagas para RVs), conseguimos ajuda de outros campistas para colocarmos o nosso trailer na vaga à mão, pois escolhemos uma vaga onde não era possível colocar o trailer com o carro, já que essa era a única vaga disponível com sombra. Trailer no lugar, fomos almoçar na cantina do camping, que oferece almoço no sistema self-service e à noite serve lanches e pizzas (que são muito bons, por sinal).

Depois de almoçarmos, terminamos de arrumar as coisas e a Manu tirou sua soneca da tarde, para depois irmos para a praia, que é fronteira ao camping. Passamos cinco dias sem sair do camping, apenas atravessando a rodovia à pé para ir até o supermercado. Nesses dias, a rotina era basicamente a mesma: praia de manhã, piscina embaixo do toldo, praia à tarde, piscina de novo.

Parar nesse camping e passar vários dias ali foi uma escolha que fizemos observando uma demanda e uma necessidade da Manu, dentro do que era possível a nós fazermos naquele momento. A Manu adora água, adora mesmo. E na vida que a gente leva morando em São Paulo esse contato com a água não existe. Queríamos um lugar onde ela pudesse realmente aproveitar o estar na água, de preferência que essa água estivesse na natureza, em sua forma original. Existem vários campings com piscinas, mas não era esse o tipo de experiência que queríamos, até porque nessas épocas os campings estão todos lotados, e as piscinas também. Para crianças esse camping do CCB é ideal, pois a praia é fronteira, a água transparente e por várias vezes chega a estar morna e quase não tem ondas. A Manu se esbaldou, no mar e na areia. E quando o sol apertava voltávamos para debaixo do toldo do nosso trailer e ficávamos na piscina inflável por um bom tempo, já que o calor não deu trégua nenhum dia!

Vamos às fotos:

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a única foto que temos do nosso acampamento, com a árvore (bendita!!) na frente…

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camping visto do mar

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compenetrada levando suas tralhas pra praia

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daqui uns anos ao invés da bóia vai ser a prancha, que ela mesma faz questão de levar

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indo pro mar

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indo pro mar

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vem onda, vem….

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veio…

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água transparente

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olha a onda…

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bagunceira

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mamar no mar pode e ainda rima!

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no colo do papai

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vamos na ilha?

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limpinha….

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a piscina que causava inveja na vizinhança

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aqui tá fresquinho

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e não é que coube todo mundo?

Cinco dias depois era hora de voltarmos para casa e nos despedirmos das férias. Saímos do camping numa segunda-feira de manhã (pegar a estrada num domingo de verão no litoral norte estava totalmente fora de cogitação) e menos de cinco horas depois estávamos em casa

Total parcial rodado: 324 km

Total rodado: 1790 km

(para ver a parte I, clique AQUI)

(para ver a parte II, clique AQUI)

(para ver a parte III, clique AQUI)

(para ver nossa estada nesse camping há um ano atrás, clique AQUI)