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Paraty, RJ, fevereiro de 2016 – Carnaval

Camping CCB-RJ-04 – Paraty, em frente à Praia do Pontal

Nessa postagem vou me ater às fotos, a história vai ficar para outra hora (ou talvez não, acabe ficando para hora nenhuma). A verdade é que eu ando pensando muito sobre continuar com o blog ou não, são muitas questões pairando na minha cabeça. Na dúvida, posto as fotos para não perder o fio da meada enquanto me decido. Até porque Paraty é o meu lugar no mundo e eu não resisto.

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480º – parte III

centro histórico

centro histórico

Janeiro de 2015 – Terceira parada, Paraty, RJ

Saímos do camping em Bananal no meio da manhã, descemos a Estrada do Sertão e rumamos para Paraty, via Barra Mansa. Cinco horas depois e 1.300m de altitude mais baixos, chegamos à Paraty. Dessa vez o camping escolhido foi o Portal de Paraty, já que o outro camping onde sempre ficávamos tem deixado muito a desejar no quesito atendimento, além de praticar preços abusivos se levarmos em conta o que é oferecido. Já havíamos visitado o Portal e gostamos bastante, além dos relatos positivos que recebemos de pessoas que acamparam por lá. O camping Portal de Paraty fica na avenida principal e em seu terreno se encontra o antigo portal, que era a entrada principal da cidade antigamente. O camping é todo sombreado por árvores centenárias, faz divisa com o rio nos fundos, o terreno é plano e o atendimento é um dos grandes diferenciais. Os proprietários circulam pelo camping o tempo todo e são super solícitos a qualquer necessidade dos campistas. Além das árvores, conta com área com cobertura para quem quiser montar a barraca embaixo nos dias de chuva, tenda com televisão, wi-fi e a cozinha coletiva mais completa que nós já vimos!

Como já conhecemos bem a cidade, aproveitamos esses dias para descansar, passear pelo centro histórico, andar na areia das praias urbanas, rodar um pouco pelas estradas de terra para observar a natureza, curtir o mar em Trindade.

A nossa relação com a cidade é muito afetiva, Paraty faz parte da nossa história como casal. Olhar a baía cheia de barcos, a Igreja com a porta sempre fechada, descobrir um novo velho detalhe do casario, a ilhota em frente à praia do Jabaquara, as cachoeiras na estrada para Cunha e do Corisco, os carrinhos de doce, a lojinha dos balões… isso tudo acabou fazendo parte de nós. Vamos à Paraty não para visitar uma cidade, mas para visitar a nós mesmos, porque a cada ano que passa deixamos um pedaço de nós ali. Um pedaço que não sobreviveria na selva de pedras e que deixamos ali depositado naquela baía rodeada por morros verdes, sendo cuidado por aquele ar quente e úmido.

Dos dias na cidade não tem muita história pra contar, só fotos. Então vamos a elas:

 

no cais

no cais

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depois de uma pequena trilha, chegando na praia do cachadaço, em Trindade

 

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praia do cachadaço, em Trindade

 

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praia do cachadaço, em Trindade

 

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praia do cachadaço, em Trindade

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico – o carrinho de doces com o qual eu sonho o ano inteiro!

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

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centro histórico

capotada depois de um dia de passeios

capotada depois de um dia de passeios

Cinco dias depois arrumamos novamente nossas coisas e voltamos pra estrada, para nossa última parada das férias: Ubatuba.

Total parcial rodado: 446 km

Continua…

(para ver a parte I, clique AQUI)

(para ver a parte II, clique AQUI)

(para ver a parte IV, clique AQUI)

dando a volta ao redor do Sol: nove doze avos ou 270°

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Maio de 2014

Para comemorar os nove meses da Manu fomos para Cunha, no interior do estado. Nós já conhecíamos a cidade, mas nunca acampamos por lá. Cunha é conhecida por seus diversos atelies de cerâmica e por suas cachoeiras.

Saímos de casa na sexta-feira pela manhã e paramos para almoçar na estrada. Como a Manu já almoça bem, levamos a comida dela pronta daqui de casa e comemos todos no trailer, no estacionamento de um posto/restaurante na estrada. Pegamos uns lanches para nós no restaurante e comemos tranquilos dentro do trailer.

Chegamos no camping Chacra Zen no meio da tarde e fomos recebidos pelo simpático Nirav. O camping é simples, mas super bem cuidado, tem um ambiente muito gostoso e fica em um lugar lindo.

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No sábado o dia estava nublado e aproveitamos para descer para Paraty. Cunha e Paraty são ligadas por uma estrada de +- 10 km. Essa estrada era de terra e não era qualquer um que encarava. Nós já tínhamos feito esse percurso várias vezes, inclusive com a Manu na barriga. É um percurso bem legal, cercado por natureza, em área preservada. Agora o governo do Estado do RJ está asfaltando toda a estrada e já pegamos uma parte pronta. Quando estiver concluído, vai facilitar bastante a subida e descida dos veículos, o que é bom, mas também uma pena, já que vai perder um pouco a graça.

Em Paraty passeamos pelo centro histórico e a cidade estava bem cheia, pois estava tendo o Bourbon Festival, um festival de música de jazz, blues e soul. Almoçamos por lá, matei a vontade dos doces de rua que eu adoro e voltamos para o camping em Cunha.

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Domingo amanheceu com o tempo bem melhor e fomos até o Parque Estadual da Serra do Mar. Para chegar ao parque é preciso pegar a rodovia no sentido Paraty e entrar para uma estrada de terra de aproximadamente 20 km, com trechos bastante escorregadios. O parque conta com uma guarita e com um sede, e não há nenhuma taxa de visitação. Na sede tem banheiros, anfiteatro e é lá que as trilhas são agendadas. São três trilhas no parque, sendo que duas delas são guiadas. Fizemos a trilha não guiada, de 1,7km, duração de +-1h, e vai beirando o rio Paraibuna e volta por dentro da mata.

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Voltando do parque passamos na Fazenda Aracatu, onde tem uma loja/café bem simpática, onde eles vendem produtos caseiros: queijos, salames, e sorvetes artesanais divinos! Depois passamos no O Lavandário, um local de cultivo de lavanda. O local é aberto à visitação e não cobra entrada. O lugar é incrível e o perfume da plantação é maravilhoso!

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Saímos do camping no dia seguinte de manhã, um pouco no meio da manhã e chegamos em casa no meio da tarde.

Total rodado: 741 km