840º

Florianópolis, SC, dezembro/2015 – janeiro/2016

Foram 21 dias de férias, todos eles no Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis. Nós nunca ficamos tanto tempo em um lugar só, mas dessa vez precisávamos descansar, economizar, e também sossegar um pouco, deixar a Manu se acostumar a uma rotina que não fosse a de casa, mas bem próxima à natureza. Amigos foram feitos – grandes e pequenos, surgiram novas brincadeiras, novos sabores foram experimentados, assim como seus nomes, cores e texturas. Viajar nos ensina muito, mesmo quando se viaja para lugares que já conhecemos. Viajar ensina MUITO à Manu, numa eficiência que nem nos meus dias mais esforçados eu poderia alcançar. Não existe nada, técnica, esforço ou pedagogia que substitua a vivência. Nem livros, fotos ou vídeos que cheguem aos pés do que é ver com os próprios olhos, a uma distância que permita o toque das mãos e os cheiros alcançando o nariz. Nada ensina mais sobre a vida do que viver a vida lá fora, de verdade, onde cai a chuva e o calor do sol pode queimar a pele. Lá fora, do lado convexo da bolha. No lugar onde, infelizmente, nós não estamos na maior parte do tempo.

a nossa casa em qualquer lugar / autonomia e prática são sinônimos / com a colega “hermana”, numa comunicação linda de ver, que pouco dependia de palavras, mas que acontecia principalmente no olhar, no toque, no corpo todo em movimento

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a árvore de natal dela

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A Manu ganhou uma árvore de Natal só pra ela.

Feita de feltro e alguns pedaços de fita dupla face, nada mais. A base da árvore, um triângulo verde, foi colada com a fita dupla face no lado de fora da porta do quarto dela, que fica sempre aberta. As bolas coloridas “se prendem” à árvore, sem nada, somente por contato mesmo. A princípio eu havia colado um pedacinho da parte áspera do velcro atrás de cada uma das bolas, mas não funcionou, pois cada vez que a Manu puxava uma bola a árvore vinha junto e se descolava da porta. Acabei vendo que o velcro era totalmente desnecessário, já que o feltro “gruda” no próprio feltro. Descolei os pedaços de velcro e resolvi o problema.

Essa foi a primeira árvore de Natal dessa vidinha pequenina. E tenho certeza que será a primeira de muitas outras, principalmente se ela puxar do pai o fascínio pelo Natal, suas árvores e luzes.

Hoje montaremos a árvore daqui de casa, nossa segunda árvore com a Manu conosco, mas a primeira com uma Manu andante e ávida por novidades… Rezemos pela preservação das luzes e enfeites e bolas de vidros!

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